segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Conceitos modulo 7 Unidade 2
Crash (craque) bolsista: termo
empregue nas operações financeiras de bolsas de ações para caracterizar a
quebra dos valores dos papéis e títulos postos à venda. O maior crash
conhecido foi o ocorrido em outubro de 1929, nos Estados Unidos.
Deflação: situação económica,
geralmente de crise, caracterizada por uma diminuição dos preços, do
investimento e da procura, acompanhada de uma progressão do desemprego.
Frequentemente, são os estados que originam essa situação no intuito de
combater a inflação dos meios de pagamento, a especulação e a alta de
preços. Para o efeito, diminuem a quantidade de papel-moeda, restringem o
crédito e reduzem os gastos do Estado.
Totalitarismo: sistema político, no
qual o poder se concentra numa só pessoa ou no partido único, cabendo
ao Estado o controlo da vida social e individual.
Fascismo: sistema político
instaurado por Mussolini na Itália, a partir de 1922. Profundamente
ditatorial, totalitário e repressivo, o fascismo suprimiu as liberdades
individuais e coletivas, defendeu a supremacia do Estado, o culto de
chefe, o nacionalismo, o corporativismo, o militarismo e o imperialismo.
Por extensão, o termo fascismo designa também todos os regimes
totalitários de direita e até mesmo simples regimes autoritários.
Nazismo: sistema político
instaurado por Hitler na Alemanha a partir de 1933. Para além de
perfilhar os princípios ideológicos do fascismo, distinguiu-se pelo
racismo violento, fundamentando-o numa suposta superioridade biológica e
espiritual do povo ariano, ao qual pertenceriam os alemães. Ao Estado
nazi - erigido em Estado racial - incumbiria não só a preservação da
raça superior, libertando-a do contacto com os elementos impuros - daí
as perseguições aos judeus -, mas também a sua expansão - donde a teoria
do "espaço vital" e o imperialismo alemão.
Corporativismo: forma de
organização socioeconómica que aceita a propriedade privada, mas
estabelece como necessária a intervenção do Estado no sentido de tomar
aquela socialmente útil. Para tal, defende a constituição de corpos
profissionais (corporações) de trabalhadores, patrões e serviços, que
conciliam os seus interesses de modo a promoverem a ordem, a paz e a
prosperidade, ou seja, o bem-estar geral.
Propaganda: conjunto de meios
destinados a influenciar a opinião pública. Nos estados totalitários, a
propaganda procura inculcar nas massas a sua ideologia e os seus valores
culturais e morais. Entre os meios utilizados, citam-se os discursos, a
imprensa, panfletos, cartazes, a rádio, o cinema, a televisão, marchas,
canções, uniformes, emblemas, manifestações.
Antissemitismo: termo que, do ponto
de vista linguístico, significa hostilidade aos judeus. Do ponto de
vista histórico, as perseguições antissemitas relacionam-se com o
triunfo da religião cristã (os judeus não reconheceram Cristo e pediram a
Pilatos a sua morte) e atingiram as comunidades judaicas espalhadas
pela Europa. Na altura da Peste Negra e de outras epidemias, os judeus
eram vistos como as origens do mal, sendo acusados de envenenarem
fontes. Na Península Ibérica, os judeus convertidos ("cristãos-novos")
foram as grandes vítimas da Inquisição nos séculos XVI a XVIII. No
século XIX, o antissemitismo assumiu, em alguns países europeus, o
carácter de racismo, ao identificar o povo judeu com uma raça inferior e
destruidora. Esta forma de antissemitismo atingiu o auge em pleno
século XX, na Alemanha nazi, originando a morte de milhões de judeus.
Genocídio: política praticada por
um governo visando a eliminação em massa de grupos étnicos, religiosos,
económicos ou políticos. Embora a História tenha registado uma grande
quantidade de genocídios, foram os regimes totalitários que levaram a
extremos indiscutíveis a prática do genocídio. O genocídio judaico
durante a Segunda Guerra Mundial é também apelidado de Holocausto ou, em
hebreu, de Shoah (catástrofe).
Intervencionismo: papel ativo
desempenhado pelo Estado no conjunto das atividades económicas a fim de
corrigir os danos ou os inconvenientes sociais derivados da aplicação
escrita do liberalismo económico. Concretizou-se no controlo dos preços,
em leis sobre os salários, na legislação do trabalho e social. O
intervencionismo esteve também na origem da participação do Estado como
empresário e produtor de serviços públicos. Entre estes, contam-se a
produção e a distribuição de energia, os caminhos de ferro, os correios,
os telefones.
New Deal: literalmente, significa
nova distribuição e é a ex-pressão pela qual ficaram conhecidas as
reformas e iniciativas económicas e sociais implementadas pelo
presidente dos EUA Franklin Delano Roosevelt, a partir de 1933, para
ultrapassar a Grande Depressão. O New Deal assentou numa forte
intervenção na Banca e nos créditos, que foram incentivados, na
atribuição de prémios de produção, no reajustamento entre o nível
salarial e o dos preços, na desvalorização do dólar e numa política
intensiva do comércio externo.
Cultura de massas: conjunto de
manifestações culturais partilhado pela maioria da população. A cultura
de massas é difundida pelos mass media e típica das sociedades
industriais do século XX.
Media: palavra inglesa que designa
os meios de comunicação de grande impacto. Os mass media (meios de
comunicação de massas) dirigem-se a um público vasto, heterogéneo e
disperso.
Estandardização de comportamentos:
uniformização das condutas individuais segundo um padrão socialmente
aceite. Em termos sociológicos, este fenómeno é visto como um corolário
da massificação social e cultural que caracteriza o século XX.
Funcionalismo: conjunto de soluções
arquitetónicas inovadoras que marca o início de uma arquitetura
verdadeiramente moderna. O funcionalismo une estreitamente a forma e a
função numa economia de custos e racionalidade de linhas, pondo em
evidência a estrutura volumétrica dos edifícios.
Realismo socialista: «Arte oficial»
da União Soviética, estabelecida no período estalinista. Definida por
Andrei Jdanov, em 1934, como a «descrição da realidade na sua dinâmica
revolucionária», o realismo socialista dirige-se às massas, tendo como
objetivo suscitar a sua adesão ao regime. Os temas remetem geralmente
para o mundo proletário e a vida feliz dos trabalhadores na sociedade
socialista.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Conceitos Módulo 7 Unidade 1
Inflamação: Alta geral de preços derivada de distorções existentes entre a procura dos produtos e a oferta de bens, a quantidade de moeda que circula e a produção\circulação de riquezas. Quando a oferta de bens não corresponde à procura dos compradores capazes de pagar, estes últimos, para conseguirem as mercadorias, sujeitam-se a pagar mais caro e fazem subir os preços. Em geral, a inflamação tem origem na necessidade de criar meios de pagamento suplementares através, por exemplo, da emissão de papel-moeda. Tal pode ser devido, entre outros fatores, a um défice orçamental crónico ou a um aumento geral dos salários sem um correspondente aumento da produção.
Marxismo-Leninismo: desenvolvimento teórico e aplicação prática das ideias de Marx e Engels na Rússia por Lenine. Caracterizou-se por enfatizar:
Comunismo: Etapa final para que caminha a revolução proletária. Caracteriza-se pelo desaparecimento das classes sociais, pela extinção do Estado e pela instauração de uma sociedade de abundância.
Vanguarda Cultural: movimento inovador no campo artístico, literário ou em qualquer outra área da cultura que rejeita os cânones estabelecidos e antecipa tendências posteriores.
Fauvismo: corrente vanguardista, marcadamente francesa, iniciada em 1905 e liderada pelo pintor Henri Matisse. Defende o primado da cor na pintura e utiliza-a com total liberdade, em tons fortes e agressivos, negligenciado a precisão da representação. Como grupo, os fauves tiveram uma curta duração, desmembrando-se por volta de 1908.
Expressionismo: No sentido lato, designa as formas artísticas que tendem para a expressão subjectiva e emotiva. Num sentido restrito, designa uma corrente de vanguarda das três primeiras décadas do século XX, marcadamente alemã, que proclama como objectivo da arte a representação de emoções e insiste na escolha de temas fortes de índole psicológica e social.
Cubismo: Movimento artístico iniciado por Picasso e Branque, cerca de 1907, que rejeita a representação do objecto em função da percepção óptica e a substitui por uma visão intelectualizada globalizante de tipo geométrico. Distingue-se entre o cubismo analítico (até 1912 sensivelmente) e o cubismo sintético (de 1912 até meados dos anos 20).
Abstracionismo: Movimento artístico que rejeita o tema ligado à realidade concreta, à descrição do visível. A obra de arte abstracta procura uma linguagem universal capaz de superar as diferenças intelectuais e culturais dos espectadores.
Futurismo: Movimento artístico criado pelo escritor F. Marinetti em 1909. Caracteriza-se pela rejeição total da estética do passado e pela exaltação da sociedade industrial. Os futuristas nutrem particular admiração pela tecnologia moderna e pela velocidade.
Dadaísmo: Movimento de contestação artística que recusa todos os modelos plásticos e a própria ideia de arte. Nascido na Suiça,em 1916, o dadaísmo difunde-se internacionalmente e atinge o seu apogeu em França, cerca de 1920. Verdadeiramente desconcertante e inovador, levando ao extremo a espontaneidade e a irreverência, dada influenciou os mais importantes movimentos artísticos da segunda metade do século XX, como o Happening, a pop Art e a Arte Conceptual. Directamente, a via dadaísta desembocou, por intermédio de alguns dos seus membros (F. Picabia, Man Ray, Max Ernest, André Breton..) no movimento surrealista.
Surrealismo: Movimento estético iniciado em França, em 1924, que tendo aparecido no campo da literatura, se estendeu rapidamente à pintura, à escultura e ao cinema. O movimento surrealista fez a apologia da arte como mecanismo de projeção do inconsciente, recorrendo aos mais diversos meios para expressar a realidade interior do artista.
Marxismo-Leninismo: desenvolvimento teórico e aplicação prática das ideias de Marx e Engels na Rússia por Lenine. Caracterizou-se por enfatizar:
- o papel do proletariado, rural e urbano, na conquista do poder, pela via revolucionária e jamais pela evolução política;
- a identificação do Estado com o Partido Comunista, considerado a vanguarda do proletariado;
- o recurso à força e à violência na concretização da ditadura do proletariado.
Sovietes: conselhos de camponeses, operários, soldados e marinheiros da Rússia. Os primeiros sovietes, apenas com operários, remontam à Revolução de 1905 e foram instalados nas fábricas, como focos de ligação e dinamização dos grevistas. Contidos pelo fracasso do movimento, reapareceram em fevereiro de 1917. A Revolução bolchevista de outubro buscou nos sovietes a legitimação popular e fez deles a base da futura organização de Estado da URSS.
Ditadura do proletariado: segundo a teoria marxista, é a etapa por que deve passar a revolução socialista antes da edificação do comunismo. A ditadura do proletariado surge para desmantelar a estrutura do regime burguês, possibilitando a supressão do Estado e a eliminação da desigualdade social.
Comunismo: Etapa final para que caminha a revolução proletária. Caracteriza-se pelo desaparecimento das classes sociais, pela extinção do Estado e pela instauração de uma sociedade de abundância.
Centralismo democrático: princípio básico que norteia a organização do Partido e do Estado comunista, segundo o qual todos os corpos dirigentes são eleitos de baixo para cima, enquanto as suas decisões são de cumprimento obrigatório para as bases.
Anomia social: ausência de um conjunto de normas consistente e genericamente aceite pelo grupo social. A anomia pressupõe a fragilidade e a relativização dos valores que ditam a conduta dos indivíduos. É uma característica das sociedades atuais em que as mudanças rápidas impedem a consolidação de um código social rígido.
Feminismo: movimento de contestação e luta empreendido pelas mulheres com vista ao fim da sua situação de dependência e inferioridade relativamente ao sexo masculino. As reivindicações do movimento feminista centram-se, pois, na igualdade (jurídica, social, económica, intelectual e política) entre os dois sexos.
Relativismo: abordagem científico-filosófica que admite a impossibilidade do conhecimento absoluto e acredita que o conhecimento depende das condições do tempo, do meio e do sujeito que conhece.
Psicanálise: ciência psicológica criada por Sigmund Freud que abarca um corpo doutrinal teórico (sobre o psiquismo), um método de pesquisa e um processo terapêutico. A psicanálise abriu à Psicologia um novo campo de fenómenos (o inconsciente), através do qual procura explicar comportamentos até aí tidos como inexplicáveis.
Modernismo: movimento cultural das primeiras décadas do século XX que revolucionou as artes plásticas, a arquitectura, a literatura e a música, estendendo-se também às restantes manifestações culturais. O modernismo reivindica a liberdade de criação estética repudiando todos os constrangimentos, em especial os preceitos académicos.
Vanguarda Cultural: movimento inovador no campo artístico, literário ou em qualquer outra área da cultura que rejeita os cânones estabelecidos e antecipa tendências posteriores.
Fauvismo: corrente vanguardista, marcadamente francesa, iniciada em 1905 e liderada pelo pintor Henri Matisse. Defende o primado da cor na pintura e utiliza-a com total liberdade, em tons fortes e agressivos, negligenciado a precisão da representação. Como grupo, os fauves tiveram uma curta duração, desmembrando-se por volta de 1908.
Expressionismo: No sentido lato, designa as formas artísticas que tendem para a expressão subjectiva e emotiva. Num sentido restrito, designa uma corrente de vanguarda das três primeiras décadas do século XX, marcadamente alemã, que proclama como objectivo da arte a representação de emoções e insiste na escolha de temas fortes de índole psicológica e social.
Cubismo: Movimento artístico iniciado por Picasso e Branque, cerca de 1907, que rejeita a representação do objecto em função da percepção óptica e a substitui por uma visão intelectualizada globalizante de tipo geométrico. Distingue-se entre o cubismo analítico (até 1912 sensivelmente) e o cubismo sintético (de 1912 até meados dos anos 20).
Abstracionismo: Movimento artístico que rejeita o tema ligado à realidade concreta, à descrição do visível. A obra de arte abstracta procura uma linguagem universal capaz de superar as diferenças intelectuais e culturais dos espectadores.
Futurismo: Movimento artístico criado pelo escritor F. Marinetti em 1909. Caracteriza-se pela rejeição total da estética do passado e pela exaltação da sociedade industrial. Os futuristas nutrem particular admiração pela tecnologia moderna e pela velocidade.
Dadaísmo: Movimento de contestação artística que recusa todos os modelos plásticos e a própria ideia de arte. Nascido na Suiça,em 1916, o dadaísmo difunde-se internacionalmente e atinge o seu apogeu em França, cerca de 1920. Verdadeiramente desconcertante e inovador, levando ao extremo a espontaneidade e a irreverência, dada influenciou os mais importantes movimentos artísticos da segunda metade do século XX, como o Happening, a pop Art e a Arte Conceptual. Directamente, a via dadaísta desembocou, por intermédio de alguns dos seus membros (F. Picabia, Man Ray, Max Ernest, André Breton..) no movimento surrealista.
Surrealismo: Movimento estético iniciado em França, em 1924, que tendo aparecido no campo da literatura, se estendeu rapidamente à pintura, à escultura e ao cinema. O movimento surrealista fez a apologia da arte como mecanismo de projeção do inconsciente, recorrendo aos mais diversos meios para expressar a realidade interior do artista.
sábado, 1 de junho de 2013
Conceitos Módulo 6 Unidade 5
Cientismo: atitude segundo a qual a
ciência dá a conhecer as coisas como são, resolve todos os reis problemas da
Humanidade e é suficiente para satisfazer todas as necessidade legítimas da
inteligência humana.
Positivismo: conjunto de doutrinas de
Auguste Comte caracterizado sobretudo pelo impulso que deu ao desenvolvimento
de uma orientação cientificista do pensamento filosófico, atribuindo à
constituição e ao processo da ciência importância capital para o progresso de
qualquer ramo do conhecimento e da sociedade.
Realismo: conceção literária e estética
segundo a qual o escritor e o artista devem representar o real tal como ele é,
sem o idealizar.
Impressionismo: movimento artístico dos
finais do século XIX, sobretudo pictórico, nascido em Paris. Segundo os
impressionistas, o principal elemento da sua arte é a luz e, através das suas
diferentes intensidades, a cor. A cor não é empregue pelo que vale ou exprime
por si mesma, mas pelo que evoca e traduz.
Simbolismo: escola literária e
pictórica da 2ª metade do século XIX, originária de França, caracterizada por
uma visão subjetiva, simbólica e espiritual do Mundo e que adotou novas formas
de expressão, traduzindo as impressões por meio de uma linguagem onde dominava
a preocupação estética.
Arte Nova: estilo artístico nascido na
década final do século XIX, na França. Expandiu-se pela Europa e América.
Opôs-se aos revivalismos da época, procurando o uso de novas formas expressivas
na arquitetura, na pintura e nas artes decorativas, recorrendo a ornamentações
assimétricas, inspiradas na Natureza e na arte japonesa.
Conceitos Módulo 6 Unidade 4
Regeneração: período da História
portuguesa que se iniciou em meados do século XIX e se prolongou até à década
de 1870, marcado especialmente pela ação de Fontes Pereira de Melo, em que se
verifica um desenvolvimento económico do país, iniciando-se a revolução dos
transportes e a industrialização, Politicamente, correspondeu a uma certa
pacificação e à consolidação da democracia liberal.
Fontismo: política de melhoramentos
posta em prática pelo Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, criado
em 1852, pelo Governo da Regeneração e primeiramente chefiado por António Maria
Fontes Pereira de Melo, de onde retirou o seu nome. Indissociável do
livre-cambismo e do capitalismo burguês, cujos interesses defendeu, a política
"fontista" incidiu na criação de infraestruturas materiais para o
desenvolvimento económico do País.
Conceitos Módulo 6 Unidade 3
Partido de massas: grupo político que
depende da adesão popular para se instituir. Contrapõe-se à noção de
"partido de quadros" ou "de comité", usualmente atribuída
aos partidos liberais e burgueses so
século XIX. Estes organizavam-se de cima para baixo, isto é, nasciam de
associações de personalidades, formadas em torno de um chefe parlamentar ou de
um político de nomeada.
Sistema (ou sufrágio) maioritário:
processo de representação que funciona do seguinte modo: dividea nação em
círculos eleitorais e, em cada círculo, apenas admite a nomeação de deputados
do partido aí mais votado, com exclusão de todos os outros, qualquer que tenha
sido o seu número de votos.
Referendo: auscultação da opinião
pública por voto direto de todos os cidadãos.
Laicismo: doutrina que proclama o
carácter não-religioso das instituições
sociopolíticas e culturais ou que, pelo menos, reclama a autonomia destas em
face da religião. No século XIX e no princípio do século XX, o problema do
laicismo colocou-se em toda a Europa e deu origem a duas grandes tendências: à
separação do poder espiritual e do poder temporal, isto é, da Igreja e do
Estado; e, em alguns casos, ao atísmo oficial.
Sufrágio universal: sistema de votação
em que a eleição é participada por todos os cidadãos, a partir da maioridade,
sem exceções de sexo, riqueza , raça, nível de escolaridade, estado civil ou
outras.
Estado autoritário: estado despótico
que se fundamenta no poder e na autoridade de uma minoria, exercido de modo
arbitário sobre o conjunto dos governados. Nestes Estados, o poder apoia-se no
exército e nas forças policiais e desempenha forte ação repressora sobre os
cidadãos.
Autocracia: governo exercido em nome pessoal; sistema político em que a
vontade de um só homem é a lei suprema (do grego autokrateia, poder absoluto).
Colonialismo/imperialismo: sistema de
dominação (política, económica e cultural) das metrópoles sobre as colónias. O
colonialismo europeu, com origem nas descobertas dos séculos XV e XVI, assumiu,
no século XIX, uma feição de imperialismo (anexação desses territórios e
efetivo exercício daquele domínio).
Nacionalismo: política ou atitude de
alguns Estados no sentido de uma defesa dos valores nacionais, como a raça, a
História nacional, que, levada ao extremo, conduz a uma predisposição para a
recuperação de fronteiras antigas e sua expansão, logo a uma atitude
expansionista e bélica.
Conceitos Módulo 6 Unidade 2
Explosão demográfica: brusco
aceleramento da taxa de crescimento da população mundial. Esse aceleramento,
que ocorreu a partir de finais do século XVIII, deveu-se, sobretudo, à queda d
taxa de mortalidade e atingiu primeiramente os países mais industrializados.
Emigração: movimento populacional,
voluntário e espontâneo, que implica o abandono do país de origem e instalação
num país estrangeiro, definitivamente ou por um longo período de tempo.
Sociedade de Classes: estrutura social
estabelecida pelo liberalismo. Baseia-se na igualdade jurídica de todos os
cidadãos perante a lei, no respeito pelos direitos naturais dos homens e pela
liberdade individual em todos os setores. Aceita como únicas diferenças as
resultantes das capacidades individuais, da profissão e do poder económico de
cada um. Admite, deste modo, a mobilidade ascensional e descensional dos
indivíduos.
Profissões liberais: conjunto de
profissões de natureza não comercial e não industrial que se exercem de modo
livre e independente, por conta própria. Reconhecem-se como profissões liberais
a medicina, a advocacia, a jurisprudência.
Classes médias: grupos sociais muito
heterogéneos que se formaram por meados do século XIX e que se distinguem do
povo comum por possuírem uma situação económica mais estável e desafogada, sem
contudo alcançarem a posição de riqueza, prestígio e poder de elites. Exercem
profissões não braçais, detêm pequenos negócios no comércio ou na indústria, ou
vivem de modestas pensões provenientes de bens móveis ou imóveis.
Serviços: conjunto de atividades do
chamado "setor terciário urbano" (segundo Colin Clark). Por outras
palavras, as atividades que não produzem bens, mas desempenham tarefas úteis à
coletividade ou a outrem. Incluem-se no setor dos serviços as atividades
ligadas aos transportes, à armazenagem, às comunicações, à administração
pública, aos serviços coletivos públicos (saúde, saneamento, bombeiros,
polícias, professores, etc.) ou ainda as atividades desenvolvidas por empresas
particulares no campo recreativo, hoteleiro, comercial e pessoal ou outras
afins.
Self-made man: expressão inglesa que
significa, à letra, "o homem que se faz a si próprio". No século XIX,
esta expressão foi empregue com frequência para designar os homens de origem
humilde e sem preparação que, à custa dos próprios méritos e do trabalho, alcançaram
uma posição de destaque nos negócios, na política, nas profissões liberais ou
nas letras.
Grémio: associação de carácter
profissional, económico e, mais raramente, cultural, como no caso dos grémios
literários.
Filantropia: doutrina filosófica e
política que visa alcançar a construção da felicidade humana pela prática do
humanitarismo como meio para eliminar as injustiças reinantes na sociedade.
(Etimologicamente, filantropia significa amor pela Humanidade ou
humanitarismo).
Consciência de classe: identificação do
indivíduo com o grupo social a que pertence por razões profissionais,
socioeconómicas ou político-culturais. Grau de consciência que um grupo social
possui de si próprio enquanto entidade coletiva, unida pelas mesmas condições
de vida e pelo mesmo estatuto político-económico.
Proletariado: termo de origem romana
que designa as camadas populacionais que não têm outro meio de sobrevivência
que não seja venderem a sua força de trabalho (= capacidade de trabalho);
assalariado. Embora incluísse, inicialmente, apenas os operários das
indústrias, o termo foi-se generalizando ao longo do século XIX, passando a
abranger os assalariados de todos os setores de atividade.
Socialismo: sistema político-ideológico
que nasceu na Europa durante o século XIX. Caracteriza-se por propor o
estabelecimento de uma sociedade ideal onde, através da abolição da propriedade
privada e da coletivização da economia, a igualdade económica e social fosse
efetivamente conseguida, a par da igualdade jurídica e política. De raízes
diversas, o socialismo apresenta diferentes feições ideológicas e deferentes
práxis políticas. A corrente dominante é, desde finais do século XIX, a do
socialismo marxista ou socialismo científico.
Greve: suspensão coletiva da prestação
de trabalho, resolvida por combinação prévia entre os trabalhadores
subordinados de uma mesma empresa ou de empresas do mesmo setor, tendo por fim
obter a satisfação de reivindicações de carácter profissional.
Movimento operário: expressão utilizada
para designar a luta dos operários em prol da sua causa. Como formas de luta,
os operários usaram a formação de associações de entre-ajuda, as manifestações,
as greves e os sindicatos. Iniciado ainda no primeiro quartel do século XIX, o
movimento operário só tomou uma feição organizada e oficial após 1860-70 com o
apoio e suporte ideológico do socialismo científico e do anarquismo.
Sindicato: associação de carácter
profissional que congrega trabalhadores coma mesma profissão ou profissões
conexas, unidos pelo propósito de lutar pela defesa dos seus direitos
profissionais, tanto no plano económico, como moral e político. Inicialmente
considerados como associações privadas, os sindicatos alcançaram, nos finais do
século XIX, o reconhecimento oficial, obtendo prerrgativas de direito público e
sendo reconhecidos a nível político.
Luta de classes: antagonismos de
carácter profissional, económico e sociopolítico que opõem grupos sociais com
interesses diferentes. Para Karl Marx, autor da expressão, só existem duas
verdadeiras classes nas sociedades burguesas do século XIX: a burguesia e o
operariado.
Internacional Operária: designação dada
a uma das várias associações estabelecidas para coordenar as organizações
comunistas espalhadas por todo o Mundo. A I Inernacional foi fundada em 1864,
em Lonfres, o seu protagonista mais importante foi Karl Marx e ficou conhecida
por Internacional Operária.
Conceitos Módulo 6 Unidade 1
Capitalismo
industrial: segunda fase do sistema económico capitalista (a primeira foi o
capitalismo comercial, século XVI-XVIII - viagens de descobertas e de
exploração). Surgiu na Inglaterra do século XVIII e foi instalado de forma
hegemónica no século XIX, modificando o sistema de trabalho e de produção: da
manufatura passou à maquinofatura que, através do recurso às máquinas a vapor,
possibilitava maior rapidez e um aumento na produção. Foi marcado por
transformações económicas, políticas, sociais e culturais: se por um lado, fez
aumentar as margens de lucro para os donos das fábricas, possibilitou a descida
de preços das mercadorias; por outro, conduziu ao desemprego, à diminuição dos
salários, à degradação das condições de trabalho, à exploração de mão de obra
feminina e infantil, à poluição (dos espaços, dos rios, atmosférica,
sonora...), à ocorrência de acidentes com máquinas, entre outros. Rapidamente
este sistema estendeu-se a outros países da Europa e aos EUA. Muitos países
europeus introduziram este sistema económico na Ásia e na África, mas foram
explorados pelos europeus num contexto de neocolonialismo, fornecendo
matérias-primas e riquezas e consumindo produtos industrializados fabricados na
Europa, sendo que o Japão começou a sobressair como potência emergente. Este
sistema económico conheceu períodos de crises cíclicas, particularmente a
partir do terceiro quartel do século XIX.
Progressos
cumulativos: inovações científicas e técnicas que se potencializaram
mutuamente, desenrolando-se numa dinâmica própria em que cada novo progresso
servia de incentivo para se chegar ao seguinte.
Empresa:
instituição económica, pública ou privada, ligada à produção industrial, à
comercialização ou aos serviços.
Moeda
fiduciária: denominam-se deste modo os meios de pagamento monetário ( como as
notas bancárias, ou as moedas atuais) cujo valor de circulação - o valor facial
ou nominal ( o que está escrito neles) - não corresponde ao valor real dos
materiais em que são feitos, representando apenas um valor convencional que
corresponde a igual valor em metais preciosos depositados nos cofres dos bancos
emissores. Tais moedas presumem a confiança (fides) do público na existência de
tais reservas no banco emissor.
Sociedade
anónima: forma de constituição de uma empresa, cujo capital se encontra
fracionado em títulos de igual valor (ações) que pertencem a vários titulares,
geralmente não identificados. Os titulares das ações têm direito a uma
percentagem dos lucros da empresa, proporcional ao valor das ações possuídas,
mas também respondem, apenas na mesma proporção, pelos gastos e dívidas da
mesma. Os títulos ou ações podem ser revendidos nas Bolsas, aumentando assim a
capital disponível da empresa e permitindo lucros especulativos.
Capitalismo
financeiro: terceira fase do sistema económico que começou a emergir a partir
do terceiro quartel do século XIX, isto é, no período de expansão imperialista
(1875-1914), e que viria a consolidar-se após a 1ª Guerra Mundial.
Caracteriza-se pelo desenvolvimento da Banca e de grandes grupos empresariais.
Taylorismo:
doutrina de racionalização do trabalho industrial que visa a maximização do
rendimento técnico do binómio trabalhador-equipamento, pela mecanização e
automatização dos atos dos operários, pela eliminação dos tempos mortos e
gestos inúteis e pela redução do esforço físico e psicológico dos
trabalhadores. Foi enunciada pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow
Taylor com base na divisão metódica das tarefas laborais, na adequação dos
diferentes tipos de tarefas entre si e nas aptidões dos diversos trabalhadores.
Estandardização:
uniformização dos modelos produzidos em série; redução da produção a um só
modelo.
Capitalismo
rural: sistema económico utilizado por um conjunto de empresários e de
instituições financeiras, cujo capital resultou dos lucros obtidos em
atividades produtivas rurais (agricultura, viticultura, criação de gado,
pecuária...), as quais visavam a grande produção e a sua total mercantilização,
de modo a obter o máximo de lucros, reinvestíveis na agricultura ou noutras
atividades económicas.
Zollverein:
acordo de unificação aduaneira que uniu os Estados da Confederação Alemã desde
1834 até à proclamação do I Reich, em 1871 (Chanceler Bismarck).
Crise cíclica:
perturbações da vida económica que ocorrem em intervalos de tempo regulares.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Conceitos/Vocabulário Unidade 5 Módulo 5
Liberalismo económico- conjunto de princípios que regulou a gestão da vida económica nos regimes liberais. Inspirado na ideia iluminista da ordem natural e respeitando como corolário máxima a liberdade individual, o liberalismo faz repousar o bem-estar económico da sociedade nos princípios da livre iniciativa privada, exercida em livre concorrência, prescrevendo toda e qualquer intervenção do Estado em matéria económica.
Romantismo- movimento cultural (literário, artístico e filosófico) que se difundiu na Europa e na América entre finais do século XVIII e meados do século XIX. Contrapõe-se ao neoclasismo e exalta o individualismo, a subjetividade, a imaginação e os sentimentos.
Época Contemporânea- último período da evolução histórica, aquele em que se estabeleceram os padrões culturais e civilizacionais do mundo atual. A historiografia inicia-o com as transformações provocadas pelos efeitos conjuntos do liberalismo e da revolução industrial; convencionalmente, escolheu-se para sua data inicial a da Revolução Francesa, 1789.
Romantismo- movimento cultural (literário, artístico e filosófico) que se difundiu na Europa e na América entre finais do século XVIII e meados do século XIX. Contrapõe-se ao neoclasismo e exalta o individualismo, a subjetividade, a imaginação e os sentimentos.
Época Contemporânea- último período da evolução histórica, aquele em que se estabeleceram os padrões culturais e civilizacionais do mundo atual. A historiografia inicia-o com as transformações provocadas pelos efeitos conjuntos do liberalismo e da revolução industrial; convencionalmente, escolheu-se para sua data inicial a da Revolução Francesa, 1789.
O legado do liberalismo na primeira metade do século XIX |
Conceitos/Vocabulário Unidade 4 Módulo 5
Jacobinismo- nome atribuído ao ideário político dos membros do Clube Jacobino que, durante a Revolução Francesa, se caracterizaram por uma atitude revolucionária, radical e anti-religiosa. Nesta época, em Portugal, o termo designava, prejorativamente, todos os simpatizantes do liberalismo.
Vintismo- nome atribuído à ideologia liberal e À fação política defendida pelos revolucionários de 1820. Foi apelidada de radical pelas outras fações liberais existentes, por restringir os direitos do Rei e suprimir os privilégios da nobreza e clero tradicionais (e ainda embora em menor grau, pela abertura que concedeu à liberdade de opinião e pensamento e à reforma).
Cartismo- designação que se atribui ao liberalismo moderado, em Portugal, o qual, na sua generalidade, segue os princípios ideológicos patentes na Carta Constitucional de 1826. O termo generalizou-se após a Revolução Setembrista de 1836, opondo-se ao "setembrismo" que defendia o regresso ao ideário democrático e progressista da Constituição de 1822.
Setembrismo- fação mais democrática e popular do liberalismo português, inspirada no vintismo (isto é, adepta da Constituição de 1822). Surgiu com a Revolução de Setembro de 1836, golpe de Estado parlamentar que se opôs a um certo conservadorismo dom regime cartista instalado em 1834. Teve como líderes os irmãos José e Manuel Passos (vulgo, Passos Manuel), Soares Caldeira, Leonel Tavares e José Estêvão. Afastado do poder em 1842, com a ascensão do cabralismo, o setembrismo perdurou como ideário político até ao advento do republicanismo.
Cabralismo- nome atribuído à política desenvolvida por Costa Cabral nos seus dois governos: de 1842 a 1846 e de 1849 a 1851. Apoiado pela nova aristocracia liberal dos barões e viscondes ( a alta burguesia fundiária, comercial e financeira), o seu projeto político visava o progresso do país pelo desenvolvimento das obras públicas e modernização da administração.
Vintismo- nome atribuído à ideologia liberal e À fação política defendida pelos revolucionários de 1820. Foi apelidada de radical pelas outras fações liberais existentes, por restringir os direitos do Rei e suprimir os privilégios da nobreza e clero tradicionais (e ainda embora em menor grau, pela abertura que concedeu à liberdade de opinião e pensamento e à reforma).
Cartismo- designação que se atribui ao liberalismo moderado, em Portugal, o qual, na sua generalidade, segue os princípios ideológicos patentes na Carta Constitucional de 1826. O termo generalizou-se após a Revolução Setembrista de 1836, opondo-se ao "setembrismo" que defendia o regresso ao ideário democrático e progressista da Constituição de 1822.
Setembrismo- fação mais democrática e popular do liberalismo português, inspirada no vintismo (isto é, adepta da Constituição de 1822). Surgiu com a Revolução de Setembro de 1836, golpe de Estado parlamentar que se opôs a um certo conservadorismo dom regime cartista instalado em 1834. Teve como líderes os irmãos José e Manuel Passos (vulgo, Passos Manuel), Soares Caldeira, Leonel Tavares e José Estêvão. Afastado do poder em 1842, com a ascensão do cabralismo, o setembrismo perdurou como ideário político até ao advento do republicanismo.
Cabralismo- nome atribuído à política desenvolvida por Costa Cabral nos seus dois governos: de 1842 a 1846 e de 1849 a 1851. Apoiado pela nova aristocracia liberal dos barões e viscondes ( a alta burguesia fundiária, comercial e financeira), o seu projeto político visava o progresso do país pelo desenvolvimento das obras públicas e modernização da administração.
A implantação do liberalismo em Portugal |
Conceitos/Vocabulário Unidade 2 Módulo 5
Fisiocratismo- doutrina económica de cariz iluminista que considera a terra como a única fonte de riqueza e a agricultura como atividade fundamental; defende o direito individual à propriedade e à livre iniciativa; propõe a abolição de todos os entraves à livre circulação de produtos e condena a interferência do Estado na vida económica. Esta doutrina desenvolveu-se no século XVIII e foi teorizada por filósofos e economistas como Adam Smith (1723-1790), François Quesnay (1694-1774) e Gournay (1712-1759).
Terceiro Estado- expressão utilizada nos finais do século XVIII para designar a população não privilegiada. Encabeçado pela burguesia, que o representava nas cortes (Estados Gerais), o Terceiro Estado incluía todos os estratos e profissões populares, possuindo, por isso, o significado de "povo comum".
Assembleia dos Notáveis- órgão consultivo do poder central, composto pelos mais altos dignatários das ordens privilegiadas.
Estados Gerias- órgão político de carácter consultivo e deliberativo, constituído pelos representantes das três ordens sociais. Teve a sua origem nas Cortes medievais e foi o mais alto órgão político até ao século XVII. Com a ascensão do absolutismo, perdeu a sua força, não reunindo, em França, desde 1614.
Jacquerie- nome atribuído, em França, aos levantamentos e tumultos populares.
Monarquia Constitucional- forma de monarquia em que o rei detém apenas uma parcela do poder soberano (em regra, o poder executivo), estando os restantes poderes divididos por uma Assembleia ou Parlamento e pelos Tribunais. Assenta nos princípios da soberania da Nação e na separação dos poderes, e reconhece a superioridade da lei, patente numa constituição.
Soberania nacional (da Nação)- conceito.base da democracia que faz repousar o poder maior de um Estado na vontade da maioria da sua população.
Sufrágio censitário- tipo de votação que apenas admite como votantes (eleitores) os cidadãos que paguem o censo, imposto devido pela posse de uma terra ou de um contrato de usufrutuário.
Terror- etapa da Revolução Francesa que coincidiu com o governo da Convenção Montanhesa, isto é, de Junho de 1793 a Julho de 1794. Foi o período mais sangrento da Revolução, marcado pela repressão social, por violentas perseguições políticas, prisões e execuções em massa.
Estado laico- estado onde o poder político se reconhece como não religioso e mantém uma atitude de isenção e neutralidade face à(s) religião(ões).
Terceiro Estado- expressão utilizada nos finais do século XVIII para designar a população não privilegiada. Encabeçado pela burguesia, que o representava nas cortes (Estados Gerais), o Terceiro Estado incluía todos os estratos e profissões populares, possuindo, por isso, o significado de "povo comum".
Assembleia dos Notáveis- órgão consultivo do poder central, composto pelos mais altos dignatários das ordens privilegiadas.
Estados Gerias- órgão político de carácter consultivo e deliberativo, constituído pelos representantes das três ordens sociais. Teve a sua origem nas Cortes medievais e foi o mais alto órgão político até ao século XVII. Com a ascensão do absolutismo, perdeu a sua força, não reunindo, em França, desde 1614.
Jacquerie- nome atribuído, em França, aos levantamentos e tumultos populares.
Monarquia Constitucional- forma de monarquia em que o rei detém apenas uma parcela do poder soberano (em regra, o poder executivo), estando os restantes poderes divididos por uma Assembleia ou Parlamento e pelos Tribunais. Assenta nos princípios da soberania da Nação e na separação dos poderes, e reconhece a superioridade da lei, patente numa constituição.
Soberania nacional (da Nação)- conceito.base da democracia que faz repousar o poder maior de um Estado na vontade da maioria da sua população.
Sufrágio censitário- tipo de votação que apenas admite como votantes (eleitores) os cidadãos que paguem o censo, imposto devido pela posse de uma terra ou de um contrato de usufrutuário.
Terror- etapa da Revolução Francesa que coincidiu com o governo da Convenção Montanhesa, isto é, de Junho de 1793 a Julho de 1794. Foi o período mais sangrento da Revolução, marcado pela repressão social, por violentas perseguições políticas, prisões e execuções em massa.
Estado laico- estado onde o poder político se reconhece como não religioso e mantém uma atitude de isenção e neutralidade face à(s) religião(ões).
Revolução Francesa - paradigma das revoluções liberais burguesas |
Conceitos/Vocabulário Unidade 1 Módulo 5
Constituição- documento legislativo que contém os princípios gerais e as normas jurídicas fundamentais de um , emanadas de uma assembleia eleita ou constituída para o efeito. A Constituição de um Estado define a sua forma política e os direitos e deveres essenciais dos seus cidadãos.
Revolução Liberal- conjunto de movimentações político-militares que, entre o último quartel do século XVII e meados do século XIX, derrubaram o absolutismo, assente na igualdade dos direitos individuais, na soberania nacional e no princípio da separação dos poderes políticos.
Revolução Liberal- conjunto de movimentações político-militares que, entre o último quartel do século XVII e meados do século XIX, derrubaram o absolutismo, assente na igualdade dos direitos individuais, na soberania nacional e no princípio da separação dos poderes políticos.
Revolução Americana |
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