Na Grã-Bretanha,várias revistas inserem-se nessa corrente, dentre as quais a Past and Present.
A nova história é sobretudo a história das mentalidades: trata-se de estabelecer uma história serial das formas de representação colectivas e das estruturas mentais das sociedades, cabendo à ao historiador a análise e interpretação racional dos dados. São analisados globalmente os fenómenos de longa duração, os grandes conjuntos coerentes na sua organização social e económica e articulados por um sistema de representações homogéneo. A nova história também recorre à antropologia histórica. Por sua definição abrangente do objecto da História, essa corrente também foi designada "História total", em contraste com as abordagens que privilegiam a política ou a "teoria do grande homem" de Carlyle e outros.
A nova história rejeita a composição da História como narrativa, valoriza os documentos oficiais como fonte básica e considera as motivações e intenções individuais como elementos explicativos para os eventos históricos, mantendo a velha crença na objectividade.
Hervé Coutau-Bégarie, em sua obra Le phénomène nouvelle histoire, considera que a nova história falha, no entanto, por não considerar a história política, militar e diplomática.
Sem comentários:
Enviar um comentário