Reconquista-A Reconquista é a designação historiográfica para o movimento cristão com início no século VIII que visava à recuperação dos Visigodos cristãos dasterras perdidas para os árabes durante a invasão da Península Ibérica.Os muçulmanos não conseguiram ocupar a região montanhosa das Astúrias, onde resistiram muitos refugiados; aí surgiria Pelágio (ou Pelaio) que se pôs à frente dos refugiados, iniciando imediatamente um movimento para reconquistar o território perdido.A guerra tinha um objectivo: reapoderarem-se das terras e de tudo o que nelas existia. A ocupação das terras conquistadas fazia-se com um cerimonial: cum cornu et albende de rege, isto é, com o toque das trombetas e a bandeira desfraldada.A ideia de cruzada só veio a surgir na época das Cruzadas (1096). A reconquista de todo o território peninsular durou cerca de oito séculos, só ficando concluída em 1492 com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal, a reconquista terminou com a conquista definitiva de Silves pelas forças de D. Afonso III, em 1253. Mais tarde, a expansão marítima portuguesa, precedida pela conquista das praças africanas foi considerada, em parte, como uma continuação da Reconquista.
Concelho-O município (do latim municipium, antiga designação romana) ou concelho é uma unidade de divisão territorial e de divisão administrativa de determinados países.Em Portugal (e também em Cabo Verde) existe uma diferença entre os conceitos de “concelho” e “município”. Concelho é uma “divisão territorial, administrada por um município”, enquanto que Município é uma “autarquia local, constituída por diferentes órgãos”. No Brasil, a antiga designação de “concelho” foi abandonada, e adoptou-se a designação de “município” para ambos os conceitos.É um território dotado de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa, constituído de certos órgãos administrativos e políticos. Quando o território é designado pelo termo municipalidade, muitas vezes se implica que ele não tem, de fato, personalidade jurídica.
Carta de Foral-Uma Carta de Foral, ou simplesmente Foral, foi um documento real utilizado em Portugal no seu antigo império colonial, que visava estabelecer um Concelho e regular a sua administração, limites e privilégios. A palavra "foral" deriva da palavra portuguesa "foro", que por sua vez provém do latina "fórum"; é equivalente à espanhola "fuero", à galega "foro", à catalã "fur" e à basca "foru".
Mesteiral- Mesteres, em pleno sentido da palavra designa o aprendizado de um artesão, de um ofício ou arte. Num sentido mais abrangente, identifica uma função ou atividade. Dentro do ponto de vista histórico, enquadrado na História portuguesa, este termo aplica-se aos dois sentidos, conforme a época em que é usado.A própria palavra deriva do vocábulo latino ministerium, que significa função, ofício.Contudo, este termo designa, na sociedade portuguesa medieval, um grupo de artesãos ligados entre si por uma certa postura corporativista, profissional e organizada, dentro de trabalhos mecanizados, artesanais. No decorrer do século XV, este termo é aplicado não só aqueles que das mãos fazem seu trabalho, como também todos os outros grupos que exercem uma função ou executam uma profissão, como por exemplo, os juristas.
Imunidade- Privilegio daquele ou daqueles que são isentos. Inicialmente restrita ao domínio fiscal, a imunidade alargou-se depois a outros direitos, como o de não receber os juízes e outros funcionários do poder central nos seus domínios, o que naturalmente implicou autorização para a criação de tribunais e serviços administrativos privados, bem como o aparecimento de exércitos pessoais.
Vassalidade- Vinculo de dependência pessoal, privada e recíproca, que une um vassalo a um poderoso que, por sua vez, se torna seu senhor. Esse vínculo efectiva-se através do contacto vassálico ou vassalagem.
Monarquia Feudal- Organização dos poderes nos reinos europeus do século XIII, em que o rei exerce o seu poder como suserano dos suseranos, não se distinguindo a autoridade politica ou publica do poder e autoridade privados.
Cúria-Cúria, na Roma Antiga, era a parte da estrutura social que era composta pela reunião de algumas famílias, como nas fratrias da Grécia, caracterizadas pela existência de um chefe, denominado curião
Cada cúria possuía seu altar de adoração a um deus protetor, tal como nas famílias e nas tribos, no qual eram realizados banquetes fúnebres. Cabia ao curião, essencialmente, presidir aos sacrifícios.